quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Uma reflexão sobre as práticas "ambientais" atuais



Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente.

- Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

- Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

- Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

- Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

- Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

- Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

- Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

- Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

- Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

- Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

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Comentário:
É interessante como hábitos ambientalmente mais corretos foram abandonados ao longo dos tempos, hoje somos extremamente dependentes de coisas que na verdade não precisamos!

Substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes é salutar, porem se tens o habito de deixar as luzes ligadas essa troca não irá efetivamente reduzir o consumo de energia...

Repense seus hábitos e irá perceber que muita coisa pode ser melhorada...em outras palavras:

Recicle seus hábitos, mude suas atitudes!

Saudações!
Geólogo Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

REVISTA EXAME - 7 dicas para ter um escritório verde

Dar uma repaginada ecológica na firma pode ser mais fácil do que você imagina. E isso ainda rende diminuição nos gastos da empresa

Autora: Lygia Haydée, de
Stock.Xchng
Consumidores verdes
Saiba as mudanças que você deve fazer no seu local de trabalho para que ele seja mais sustentável
 
São Paulo - Desde que começou a se falar em sustentabilidade e consumo consciente, diversas ações surgiram para que esses conceitos fossem colocados em prática. Mas se tem um lugar onde ainda há desperdícios é o ambiente empresarial. Então, se a ideia é dar um chega para lá no desperdício, o desafio é dar aquela repaginada ecológica no escritório, colhendo, no futuro, os louros provenientes dessas mudanças. Para tanto, é importante readaptar ou remanejar o espaço, perceber o que, de fato, é relevante e irá gerar uma mudança positiva para as pessoas e para o ambiente de trabalho.
 
Modificações simples como a priorização da luz natural, o uso de cores claras e materiais de fácil limpeza estão na lista das ações que podem dar um "up" no negócio.

“Mas para que a repaginada seja satisfatória, é importante se informar sobre a cadeia produtiva dos produtos e sobre o teor da responsabilidade social e ambiental da empresa, além de reutilizar e reciclar com criatividade e priorizar produtos que sejam de origem natural”, avalia Roberta Arend, bioarquiteta da Arquitetura Ambiental.

 
Lembre-se de que muitos encaram a sustentabilidade como uma moda. Por isso, fica muito fácil cair em armadilhas.
“Elas são conhecidas por greenwash ou verniz verde, que são produtos e serviços que pegaram carona nessa onda com a intenção de aumentar as vendas, não cumprindo com os benefícios econômicos e ambientais como se espera”, completa Vicente Castro Mello, arquiteto da Castro Mello Arquitetos.
 
Quer apostar nessas mudanças conscientes? EXAME.com elencou transformações simples que podem fazer toda a diferença para o seu escritório – e para o planeta.
 
1. Mude a decoração
Ela é superimportante para causar boa impressão. E para deixar o ambiente mais leve, o indicado é que você opte por cores claras, que ainda irão ajudar com a luminosidade do local por refletirem a luz. “Outra dica: faça uso de tons mais aconchegantes para que o ambiente não se torne frio demais pelo excesso de claridade”, diz Gustavo Mincarone de Souza, bioconstrutor da Arquitetura Ambiental.
 
A pintura, no entanto, deve ser feita à base de água e com tintas naturais. “Você precisa pensar em todas as etapas do ciclo de vida do produto. Veja de onde os materiais vêm e pra onde vão no fim de sua vida útil”, ressalta Daniela Corcuera, arquiteta da Casa Consciente Consultoria e Arquitetura Ambiental.
 
Para o chão, opte por cimento queimado, ou pisos cerâmicos, bem como piso laminado de madeira. “Lembre-se de que os pisos frios são mais indicados pela durabilidade e baixa manutenção”, aconselha Daniela.
 
2. Cuidado com a iluminação
É sabido que o olho humano percebe muito mais a falta de luz do que o excesso dela. É por isso que em um ambiente superiluminado dificilmente alguém se levanta para apagar uma luz. E é ai que você pode estar consumindo uma energia desnecessária.
 
“Para que isso não ocorra o ideal é privilegiar a iluminação natural”, diz Mello. Assim, se houver a possibilidade de mexer na arquitetura do espaço, vale a pena avaliar a posição de janelas e portas, visando promover a redução dos ganhos térmicos pela incidência solar e pela ventilação natural, por exemplo.
 
Mas, se esse não for o caso, sensores de luz também ajudam nessa tarefa, automatizando e regularizando a quantidade adequada de luz para cada atividade desenvolvida. “Aposte, ainda, em lâmpadas com tecnologia LED, que são mais duráveis e econômicas e já estão mais acessíveis. Outra boa ideia é o uso de luminárias de mesa, já que essa medida reduz bastante o número de luminárias no teto e, consequentemente, o consumo de energia”, completa o arquiteto.
 
3. Cuidado com os banheiros
Eles são os grandes vilões do desperdício. Por isso, é preciso ficar atento a esse local, fazendo pequenas mudanças que darão grandes efeitos. “Aposte em equipamentos economizadores, como vasos de duplo fluxo e arejadores nas torneiras. Além disso, use produtos de limpeza biodegradáveis, com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis e de fontes naturais”, conta Daniela.
 
Você sabia que é possível deixar o banheiro limpo usando alimentos? “Use vinagre, limão e sal para fazer essa limpeza”, ensina Roberta, que ainda ressalta a importância de o banheiro receber incidência solar e ter uma boa ventilação natural para a sua salubridade.
 
Com relação aos papéis, nada de apostar nos mais baratos, pois essa pode ser uma economia sem resultados. “Eles devem ser de boa qualidade e absorventes, o que reduz a quantidade de uso”, pondera Daniela.
 
4. Aposte nas plantas
Pode parecer bobagem, mas elas causam um efeito extremamente benéfico para o ambiente de trabalho. “O seu uso traz vitalidade, frescor e renovação do ar, melhorando a qualidade do ambiente. É um excelente recurso e muito acessível”, recomenda Daniela.
 
Você vai precisar avaliar as condições locais para definir as espécies mais viáveis para o seu escritório, mas boas opções são lírios, antúrios, bromélias, filodendros, palmeiras, bambus e cactos. Elas ajudam, ainda, a arejar o ambiente, como explica Gustavo.
 
“As plantas são verdadeiras bombas de água e, dessa forma, despejam na atmosfera quantidades significativas de vapor, o que é conhecido por evapotranspiração. Quanto mais calor, maior será essa atividade, e quanto maior for as folhas da planta, maior será a quantidade de água liberada.”
 
5. Use o ar condicionado com moderação
Sim, o uso desse aparelho deve ser minimizado e, na medida do possível, ele deve ser substituído por ventiladores ou pela ventilação natural. “É interessante, até, a adoção de uma cobertura vegetada, que irá trazer mais frescor e reduzirá o calor transmitido para o interior”, explica Daniela.
 
Outra boa solução é a proteção solar usando brises e vidros com fator solar adequado, além da ventilação cruzada, que é sempre uma boa saída. “Mas caso o uso do ar condicionado seja necessário, o ideal é procurar modelos com a classificação Procel categoria A, que são mais eficientes e consomem menos energia”, diz Mello.
 
6. Dê atenção especial aos computadores
Todos os equipamentos eletrônicos consomem energia, geram calor e aumentam a temperatura interna do escritório. Com o computador não é diferente. Por isso, realizar a manutenção e a limpeza desses aparelhos é essencial.
 
“Como ele é indispensável na maioria das empresas, cuide bem do produto. Configurar o gerenciador de energia do computador para a tarefa específica que vai ser executada é um ótimo começo. Você não precisa ligar o motor de uma Ferrari apenas para ler um e-mail ou navegar na internet, certo?”, questiona Mello.
 
Lembre-se, ainda, de desligar o monitor e colocar o computador em descanso quando falar ao telefone, quando sair para almoçar ou para tomar um café. Outra boa opção é o uso de programas específicos para o controle do gasto de energia. “São sistemas de automação e monitoramento que permitem identificar dados de consumo energético, possibilitando uma maior conscientização e melhor gestão dos recursos energéticos”, conta Daniela. Um exemplo é o Joulemeter, programa simples que faz esse papel.
 
Falando em computador, preocupe-se também com a impressora, já que o desperdício nesse caso é sempre muito grande. “Reveja os formatos em que os documentos são criados, pois, às vezes, eles têm espaçamentos exagerados e fontes grandes que demandam mais papel para impressão”, aconselha Daniela.
 
Faça ainda impressões frente e verso, ou em modo duas páginas por folha, use papel reciclado e reutilize folhas de rascunho. Dê preferência, também, para os equipamentos com cartuchos de tintas individuais, já que eles permitem o reabastecimento somente da cor que está acabando.
 
7. Pense, também, na locomoção
Se você não gosta de pegar ou dar caronas, é hora de mudar o pensamento.
“Esse recurso entre funcionários deve ser encarada como um comportamento inovador e altruísta, em que as pessoas pensam além da comodidade e levam em consideração o bem-estar coletivo e a redução dos impactos ambientais”, avalia Daniela.
 
Ainda há outros benefícios, como a redução dos custos e a oportunidade de conhecer novas pessoas. E isso deve partir, também, da empresa.
 
“Ela deve educar os colaboradores e pode criar incentivos para que eles procurem alternativas de transporte mais eficientes. É possível, por exemplo, oferecer vagas de estacionamento para veículos com mais de um passageiro ou para carros com motor flex, os híbridos ou os elétricos.
 
Oferecer um pequeno vestiário para quem optar pelo uso da bicicleta para a troca de roupas é outra boa dica, além de poder recompensar financeiramente quem se preocupa com essa questão”, recomenda Mello.
 
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Ótimas dicas não é mesmo? e aí, vamos começar a adotar algumas delas? Que tal começar devagar e ir mudando os habitos passo a passo?
 
E lembre-se: mude seus hábitos, recicle suas atitudes!
 
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

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